Greta

Marco Nanini é o grande destaque do filme, em papel ousado e fascinante. Ele é Pedro, enfermeiro de 70 anos que trabalha em hospital público. Certa noite, ele leva sua amiga transexual Daniela para o hospital, mas a falta de leitos impede a internação. Juan dá entrada no hospital com ferimentos após uma briga de bar que resultou na morte do oponente. Ele pede a Pedro que o tire do hospital, com medo de ser assassinado. Pedro atende ao pedido, conseguindo assim leito para Daniela, e abriga Juan em sua casa. 

Parte do cinema recente brasileiro traz o mérito de mostrar sem pudor o submundo da sociedade. Em Greta, o diretor Armando Praça eleva o tom ao mostrar de forma às vezes explícita a rotina noturna dos hospitais públicos, dos bares impregnados de sexo, da miséria e tragédia que ronda personagens que transitam pela noite. O destaque da trama é a relação de Pedro e Juan, oscilando entre o perigo, o erotismo, a amizade e o amor. 

Greta (Brasil, 2019), de Armando Praça. Com Marco Nanini (Pedro), Démick Lopes (Juan), Denise Weinberg (Daniela). 

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