Mommy

A narrativa se passa em um futuro indefinido. No Canadá, o governo implantou um projeto de lei para serviços de saúde. O S18 permite que os filhos com deficiência possam ser deixados pelos pais em um hospital público, sem um processo legal. É o abandono permitido. 

O adolescente Steve se enquadra nessa categoria: é psicótico, violento, sujeito a instabilidades emocionais imprevisíveis. Sua mãe, Diane, tenta cuidar dele em casa e, em determinado momento, conta com a ajuda de Kyla, sua nova vizinha. 

Os três protagonistas sofrem com questões emocionais severas, cada um tentando compensar suas frustrações sentimentais, emocionais, cuidando uns dos outros. O diretor canadense Xavier Dolan conquistou seu primeiro prêmio em Cannes com Mommy, finalizado no dispositivo quadrado 1:1 e carregado com uma trilha sonora psicodélica e fascinante. O final pessimista, de uma tristeza imensa, reflete esses conturbados meandros das relações familiares. 

Mommy (Canadá, 2014), de Xavier Dolan. Com Anne Dorval (Diane), Antoine Olivier Pilon (Steve), Suzanne Clément (Kyla). 

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